Palestina : Reforma da Estação Rodoviária na ordem inversa da racionalidade conduzida pela a atual gestão

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Tal como uma operação matemática elevada a menos um (-1), ou seja, o mesmo que num restaurante você pedir que sirva e ainda ingira a sua refeição na seguinte ordem: Um cafezinho, suco ou refrigerante, a sobremesa, o prato principal, o prato de entrada ou antepasto, a salada e finalmente um aperitivo para quem aprecia.

Assim vejo as obras de recuperação da Estação Rodoviária do município de Palestina, que foi parcialmente destruída por incêndio causado pela combustão espontânea de um ônibus da Empresa São Raphael, devido a uma avaria no sistema de freios para as rodas traseiras, o que fez elevar a temperatura de seus componentes ao ponto dos mesmos entrarem em combustão (labaredas) logo após a parada do veiculo, por falta da ventilação natural propiciada enquanto o veiculo em movimento.

Entretanto, ainda houve a tentativa do condutor do veículo, no sentido de levar o ônibus para fora da cobertura da rodoviária, visando minimizar os efeitos e prejuízos causados pelo incêndio, já fora de controle. Porem, já havia ocorrido o bloqueio mecânico das rodas traseiras, impedindo assim, a locomoção do ônibus através seus recursos próprios.  

Finalmente, após terem discutido sobre o sexo dos anjos, procurar os culpados, licitar orçamentos, buscar verbas que contemplem gastos e interesses diversificados, ao invés de priorizar os direitos e necessidades dos usuários e locatários que foram os únicos prejudicados durante esse longo período de indecisão,  o gestor público e sua equipe de “colaboradores “decidiram que as obras fossem retomadas.

Porém, o bom senso da atual gestão parece não prevalecer sobre a ordem natural das etapas a serem elaboradas, pois, a meu ver, após a remoção dos escombros e uma criteriosa avaliação da estrutura de alvenaria, o que deve ter havido, a cobertura teria que ter prioridade número um na ordem sequencial sobre as demais etapas, pois, em regra geral, salvo raras exceções, o que não é o caso nesse episódio, a cobertura vem antes das etapas de acabamentos, isso, quando seguido um cronograma básico de procedimentos.

Diante disso, creio que em momento algum a população foi levada em consideração quanto às suas reais necessidades, no que diz respeito ao desconfortável acesso desse ainda pequeno bem no seu dia a dia.

Palestina, 04 de julho de 2014.

Por: Antônio Evangelista Neves.

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