As fases e formas de nossas vidas

19:26:00 0 Comentarios


Embrião: Tema central desse artigo publicado pelo colunista
Antes de sermos como somos ou estamos, já fomos, ou éramos vidas, numa outra forma diferente, pois, somos formados no caso singular, da metade de um espermatozóide mais a metade de um óvulo. De modo que cada um desses, antes dessa aventura, tinha vidas próprias em ambientes completamente diferentes.
Aqui, quero comparar o espermatozóide como uma semente a ser germinada e o óvulo como um recipiente fechado, contendo os nutrientes necessários para dar o inicio à uma vida compartilhada com essa semente (espermatozóide) desde que ele rompa o invólucro (recipiente). Nesse momento, ambos perdem a metade de seus caracteres (23 cromossomos) em um acordo ainda não compreendido por nós, devido o nosso egoísmo. Porém, eles, embora infinitamente menores, não se intimidam em tomarem a decisão de se desfazer da metade do seu todo para se unir ao desconhecido e a partir daí, iniciar  uma nova vida. Veja que nessa união, não é somado dotes, e sim, despojado valores.
Por duas semanas, nesse estágio, esse novo ser é denominado pela ciência como zigoto e vem realizando suas funções e atividades, dispondo de suas próprias fontes de energia como uma semente num pequeno recipiente próprio para sua germinação, utilizado como energia extra, o próprio material descartado no momento da fecundação.
Após duas semanas, o zigoto se fixa na parede do útero já denominado como embrião por um período de oito semanas, dependendo nessa e na fase seguinte, como feto, até o final da gestação dos nutrientes advindos dos alimentos ingeridos pela mãe, sendo parte desses conduzido até o mesmo através do cordão umbilical, que é o canal de interação entre mãe e filho durante essa fase da vida intrauterina.
Depois do nascimento o recém-nascido agora denominado como bebê continuará dependendo de cuidados especiais dos pais, principalmente o da mãe, que além dos cuidados com a higienização, conforto térmico e proteção em todos os sentidos, inclusive e, essencialmente, o acompanhamento  e orientação médica, e ainda terá que continuar alimentando o bebê através do seu próprio corpo, desta vez, com leite materno que é aconselhável ser ministrado por seis meses sem qualquer complementação, salvo por recomendação do profissional pediatra.
Muitas dependências continuarão ocorrendo nas fases seguintes. Cada uma, com suas peculiaridades em cada faixa etária tais como infância, adolescência ("arborrescência") juvenil e até mesmo na fase adulta com um agravante nos casos especiais onde os cuidados são indispensáveis por toda sua existência. Mesmo quando a independência civil, financeira, religiosa e outros atributos que pronunciam o ser adulto como autossuficiente, ainda assim, os vínculos continuarão existindo fisicamente enquanto houver matéria quer por sentimentos espontâneos ou por testes analisados pelo D.N.A..
Terminada a vida material com o pronunciamento da morte física, creio que começa aí outra etapa ou, outras fases de nossas vidas. Para os que creem numa vida espiritual e se prepararam para isso, terão suas versões baseadas nas suas convicções religiosas, e que sempre estarão sujeitas a um julgamento superior definitivo. Já para os que não creem nessa, ou em outra hipótese, penso que o jeito é mesmo voltar ao pó. Mas, e suas dividas, como serão pagas? A Bíblia diz  que há um cobrador implacável para resgatar as mesmas com os títulos de cada um desses nas mãos e o preço do resgate é a própria alma do incrédulo.
O fato é que tudo é muito discutível quanto aos meios de alcançar os níveis para a salvação. Porém, da minha parte, tenho procurado fazer por onde ser digno dessa conquista.
Em se tratando das massas a ciência diz que nesse mundo (o planeta terra), nada se cria e nada se acaba, e, sim, tudo se transforma. Mas isso quando se trata de massas, pois, quando se trata de energia e espiritualidade, essa avaliação deve ser repensada. No caso da energia o aproveitamento da mesma oriunda do Sol (a energia solar), vem sendo aplicada em outras fontes produtivas além da convencional fotossíntese. E isso já está causando um desiquilíbrio sintomático no planeta e, infelizmente, não sou eu que digo. Veja os acontecimentos registrados que ocorrem em nosso mundo, e que irão continuar a ocorrer, e cada vez com mais intensidade porque, estamos consumindo do planeta quase três vezes mais do que ele consegue repor com naturalidade. Como se isso não bastasse estamos poluindo o que ainda resta.
Penso que o jeito é admitirmos e nos preparamos para que haja outra  formas de vida  (ou outras) a qual, ainda depende de cada um de nós, pois, essa atual parece ter saído de nosso controle e decisão individual.

0 comentários:

Postagem mais recente Página inicial Postagem mais antiga