Se preparando durante a vida material

02:36:00 Reflexão Espiritual 0 Comentarios

Ao refletir sobre a possibilidade verdadeira de que a nossa vida não se encerra nessa fase denominada de ‘vida material’, logo, deve haver então outra dimensão para poder dar continuidade ao propósito do Ser superior, ou o encerramento da mesma, de forma definitiva, restando assim, apenas o veredicto para nossa breve existência a uma oportunidade de reconciliação ofertada pelo Criador, a todos que Nele creem.

Observo indicadores que apontam uma notória regressão da raça humana aqui na terra (e peço encarecidamente, para não confundir evolução humana com evolução tecnológica desenvolvida pelos “humanos”), e deduzo com muita propriedade que enquanto a evolução humana esteja sendo compreendida como acréscimo de valores reais, primeiramente para o indivíduo e família, e depois com extensão para toda a sociedade num todo, como entidades, dirigentes, autarquias, lideres religiosos de todas as doutrinas, bem como todos governantes atuantes no nosso Planeta.

Esses valores, denominados e conceituados pela nação Francesa, e descritos como Liberdade, Igualdade e Fraternidade, somados aos demais predicados que expressam a boa conduta e ação em qualquer ato praticado ou a praticar, devem ser seguidos e respeitados por todos sem distinção, enquanto a evolução tecnológica é conduzida para propiciar status, conforto, distinção e poderes, mesmo que passageiros para a minoria, causando prejuízo e dependências para a maioria por gerações. E já não é de hoje.

Para os que têm o cristianismo como sua orientação de princípios na condução de seus atos e procedimentos em busca desse ‘modelo’ como a salvação da sua alma, ou até mesmo o de seu espírito, é que exponho a seguir meu ponto de vista complementar.

 Admitindo como verdadeira a possibilidade de haver (de fato) vida espiritual, e ainda podermos ser avaliados e até mesmo nos tornarmos dignos dela, se os atos por nós praticados agradarem ao Senhor, a ponto de sermos merecedores de sua complacência e misericórdia, penso que do outro lado já deve existir valores conceituados de um passado distante e até mesmo da nossa contemporaneidade, querendo e acreditando que entre esses estejam também parentes e ente queridos que já não existam entre nós e que já somam maior número que os que eventualmente encontraríamos por aqui enquanto matéria.

Dessa forma, fica entendido que, os que já partiram, não terão como vir a interagir entre nós de maneira apropriada. Porém, se foram eles, bem como nós, julgados, e formos todos aceitos para se elevar a um plano superior reservado pelo Criador, a chance de nos encontrarmos é uma probabilidade considerável.

Entretanto, para que tudo isso ocorra da maneira que todos nós almejamos, é preciso nos preparar até alcançar a espiritualidade, comparável a de JOÃO BATISTA, a qual tinha a certeza de ter cumprido sua missão em agradar ao Criador aqui na terra, ao ponto de a morte para ele significar a libertação de seu espírito da matéria, para um vôo alçado à vida eterna. E ai?

PS.: “Ele respondeu: "Enquanto a criança ainda estava viva, jejuei e chorei. Eu pensava: ‘Quem sabe? Talvez o Senhor tenha misericórdia de mim e deixe a criança viver’.

Mas agora que ela morreu, por que deveria jejuar? Poderia eu trazê-la de volta à vida? Eu irei até ela, mas ela não voltará para mim". (2 Samuel 12: 22 e 23)

Eu, Antonio Evangelista Neves me abstenho de comentar a passagem Bíblica. Lendo inteiro o capítulo 12 do Segundo Livro, as palavras ali existentes são absolutamente compatíveis com o meu conceito aplicado durante o contexto do texto que você terminou de ler. Obrigado.