Abril/Ciência: Claúdio Fonteles critica liberação do aborto até 12ª semana

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(Veja abaixo do artigo a minha opinião)



Notícias»Ciência- Por Agência Brasil- Quarta-feira, 22 de maio de 2013 - 09h24.

Brasília - Pontos polêmicos do projeto de reforma do Código Penal foram discutidos hoje na comissão especial de senadores criada para analisar a proposta formulada por uma comissão de juristas. Em audiência com o ex-procurador-geral da República Cláudio Fonteles e o professor da Universidade de São Paulo (USP) Hélcio Madeira, os senadores debateram diversos pontos do projeto, entre eles a proposta de liberação do aborto até a 12ª semana de gravidez.
Fonteles se posicionou contra a proposta de que o aborto não seja considerado crime se acontecer neste período e mediante atestado de médicos e psicólogos de que a gestante não tem condição de levar a gravidez adiante. No entanto, o ex-procurador-geral considerou mais adequado que sejam aplicadas penas alternativas para as mulheres que praticarem o aborto pela primeira vez. Ele acredita que, trabalhando pela sociedade, elas aprenderão mais sobre a valorização da vida e terão menos chances de reincidirem no crime.
Governo Medicina Saúde
Assim como Fonteles, Madeira também criticou o modelo de descriminalização do aborto que foi proposto pela comissão de juristas que formulou o anteprojeto do Código Penal. Na opinião dele, alguns pontos ficaram vagos e foram criadas tantas exceções que as hipóteses que configuram crime é que passaram a ser minoria.
A comissão especial que analisa a proposta de reforma do código manterá a rotina de audiências públicas até junho. Após o recesso legislativo o relatório final do senador Pedro Taques (PDT-MT) deverá ser apresentado e votado. Em seguida, o projeto deverá ser votado pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado e pelo plenário da Casa antes de seguir para a Câmara. Uma comissão do Conselho Nacional do Ministério Público também foi instalada para fazer sugestões ao texto.


A quem interessa a liberação do aborto com até dose semanas de gestação?

(Abordado por Antonio Evangelista Neves, 
em comentário na página do site da Abril)

É publico e notório que hoje não temos na rede publica hospitalar, estrutura para salvar vidas, pois, todos os dias a grande mídia noticia diversos casos de óbitos que poderiam ser evitados na maioria dos casos, se houvesse atendimento. Como então explicar os recursos que seriam dispensados para tirar vidas?
Dessa forma, creio que a proposta apresentada ao Congresso Nacional somente interessa à vigorosa rede particular, que está de olho no grande mercado lucrativo bancado pela sociedade a partir da classe média- alta que não quer ser importunada juridicamente quando fizer uso desse recurso.

Quanto às classes menos favorecidas financeiramente, já existe amparo legal nos casos já tipificados por lei.

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