A retórica e persuasão no Caso PC Farias e Suzana Marcolino
Acredite se quiser: Em que, em quem, em quais ou em nada que acredito ser a melhor opção.
Na ocasião dos fatos, eu morava em Peruíbe cidade do litoral Sul de SP, e já aposentado, frequentemente eu ia pegar corrupto na praia, mas, não o racional, e sim o cetáceo, que apesar da semelhança por possuir braços longos, pinças grandes e bem articulados, são inofensivos.
Para não perder a primeira maré baixa do período da manhã, eu tinha o hábito de escutar as conversas dos radioamadores em rede (no QAP- permanecer na escuta), os quais prestavam um verdadeiro serviço social na área da comunicação/ informação dispondo de poucos recursos, porém com muita solidariedade e alcance em todo o globo terrestre.
Ficando compreendido que as redes sociais de hoje, nas várias modalidades de formatação, já existia antes, e de maneira simplificada, mas, prestando relevantes serviços à sociedade.
No dia dos fatos (23 de junho de 1996), entre 5h e 6h da manhã, já que a precisão cronológica não era tão relevante quanto à gravidade do fato, escutei uma conversa entre um operador daqui do litoral Sul com um outro que deveria estar nas proximidades do local dos fatos, que no decorrer da conversa, sem qualquer ênfase dizia: “Por aqui tudo bem, a única novidade é que mataram o PC Farias”. “O PC Farias?” – perguntou o outro. “Isso mesmo, agora a pouco passaram com o corpo pela praia”. “Verdade?”. E prosseguiu o informante: “Com certeza”. E não falaram mais sobre o assunto, pois tal coisa não somava valores para o grupo. Somente horas mais tarde, o fato ganhou repercussão nacional pela grande mídia.
PC Farias, dessa forma, foi então assassinado na praia, levado para sua casa e, lá, mataram também a companheira dele, Suzane Marcolino, como ‘queima de arquivo’, e então supostamente montaram um cenário procurando reproduzir a cena hipotética de um crime passional, com o registro de um homicídio seguido de suicídio.
Ocorre que até hoje o pacto para que não seja revelado qualquer culpado tem funcionado com uma constante fuga do epicentro do caso, tal como uma espiral progressiva obedecendo a sequencia descoberta por Leonardo Fibonacci (famoso matemático italiano), em alguns elementos da natureza, onde o resultado da progressão do número seguinte é a soma dos ‘dois’ números anteriores a ele. Exemplo: 1-2-3-5-8-13-21...
O que se tem de certeza até o momento, é que PC Farias e Suzane Marcolino, estão realmente mortos. Porém, as questões ‘em que’, ‘em quem’, ‘em quais’ ou ‘em nada’...continuam evasivas.
Por: Antônio Evangelista Neves.
Palestina, 09/05/2013.
0 comentários: