Porque existimos na terra na forma em que estamos

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Penso que deve ter havido, antes da existência deste universo, ao qual admitimos ser infinito diante as nossas limitações em todos os sentidos, um desentendimento entre o Creador e suas criaturas espirituais que até então, coabitavam em harmonia sob a regência do(s) Creador(es) num ambiente além da nossa imaginação, já, que o próprio universo ainda não existia.
           
Diante dessa discórdia, resolveu o Creador romper com o grupo rebelde bem como com aqueles que foram por ele seduzidos, ou seja, também os seres materiais que imagino, Ele teria um propósito diferenciado para essas novas criaturas dotadas de matéria. Creio que a partir daí, sentiu Ele a necessidade de criar um ambiente para enviar suas criaturas onde as mesmas pudessem no devido tempo, se depurarem de seus erros (pecados pela inveja e desobediência) mantendo-as em grupos distantes, tornando impossível a comunicação entre elas pelos seus próprios meios.
            
Então, o Senhor criou o Universo com todos seus conjuntos e conglomerados de corpos, de tal maneira, que se houver uma semelhança dentre eles, ou seja, no nosso caso, um Planeta que reúna as mesmas condições para que haja vida vegetal e animal semelhante a nossa, ele poderá existir, porém, fora do sistema solar, o que para nós humanos, já é uma barreira intransponível enquanto na vida material.
Assim, bilhões de bilhões de planetas devem existir no universo, e dentre eles, milhares, milhões, bilhões ou mais, podem reunir condições semelhantes à Terra, e até mesmo serem habitados por espécies (seres) também semelhantes, porem, não iguais a nós, quer seja no sentido orgânico ou forma física.
            
O planeta Terra reúne uma série de condições específicas, interligadas e cíclicas numa variação de valores tão estreitas quanto a sua repetitividade, que no caso de ocorrer qualquer alteração de ordem quantificável em um dos seus movimentos contínuos num curto espaço no tempo, quer no sentido de rotação ou de translação, já será o bastante para gerar um verdadeiro caos na superfície terrestre, o que não está descartado e, talvez, num tempo não muito distante. Quanto tempo ainda? Não sei porem. Estar preparado é o mais aconselhável.
            
O fato, é que existimos aqui em coletividade, enquanto o Senhor julgar que o tempo dado por Ele, para que nós compreendamos o seu propósito de reconciliação que um dia foi rompido pelos nossos ancestrais, e que ainda não tenhamos reconhecido o preço já pago por seu Filho pelo nosso resgate, a nossa existência aqui no planeta somente terá sentido para o Creador, se pretendermos e buscarmos o que Ele nos tem ofertado, através do cumprimento de seus ensinamentos, deixados pelo seu filho, o Cristo, ao contrário, seu rompimento será definitivo com aqueles que ignorarem o seu propósito, ficando esses, para sempre a mercê do maligno.
            Penso que em outras moradas criadas pelo Senhor nesse imenso Universo, deve existir outras formas de vidas numa outra combinação atômica e orgânica, passando pelo mesmo processo quanto à elevação espiritual e que poderão estar num estágio mais avançado que o nosso, pois, o relato de nossa historia, não é animador quanto à melhoria da espécie, quando são comparadas as atitudes comportamentais entre os povos de antes (AC), com os de agora.
Aliás, parece ter havido um retrocesso, pois, a orgia antes localizada nas cidades de Sodoma e Gomorra, se encontra hoje generalizada e instituída em quase todo Globo terrestre. Dessa forma, havendo hoje um exame de seleção, não seriamos aprovados para o próximo estágio infelizmente.
O pior, e ainda mais grave, será no caso de uma seleção universal, aí, poderemos estar concorrendo com outros seres melhores desenvolvidos, neste caso, nossas chances serão infinitamente menores e com certeza, o avaliador deverá nos reprovar no mínimo por infidelidade.
            
Ao continuar como está ou ainda piorando cada vez mais, não restará ao Creador tomar medidas análogas como as da época de Noé, ou permitir que o maligno seja o vencedor de uma batalha, em que Senhor não poupou esforços para combatê-lo, submetendo seus escolhidos nas mais difíceis provas e tarefas com o propósito de demonstrar a fidelidade para com Ele e se ainda não bastasse, tornando assim, em vão o sacrifício do seu próprio filho. Será isso justo de nossa parte?
           
Quero com esse texto, despertar de alguma forma, reflexões em meus contemporâneos nas suas decisões, comportamentos e atitudes nos dias que ainda nos restam.

            O autor: Antônio Evangelista Neves.   
            Palestina, 09 de julho de 2012.

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