Aqui na Terra, somos todos seres primários

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Todos os seres vivos que estão sob o invólucro que abrange o planeta Terra, sejam eles pertencentes ao reino vegetal ou animal e que estão sujeito à ação da gravidade, bem como aqueles que esporadicamente ultrapassam essa barreira (os astronautas), a meu ver, são organismos primários.
Mesmo que houvesse entre nós alguém com um cérebro sobrenatural capaz de armazenar os dados contidos em todos os computadores existentes no planeta, ainda assim, ele seria, no meu conceito, um ser primário. E por quê?

Porque enquanto formos limitados à vida material, somos todos dependentes da energia solar convertida na maior parte pela fotossíntese. Sendo esse processo de transformação responsável pela maioria da produção de alimentos consumida pelo reino animal, complementada por outras fontes de conversão realizadas por reações naturais em processos eletroquímicos, quimo eletro e outros, porém, todos são dependentes da energia advinda do sol, e que graças a alguns protetores naturais como a camada de ozônio, não chega ate’ nós com seu espectro total da própria energia irradiada, na forma de luz e calor. E isso, por enquanto. Porém, até quando?

Até quando isso não se sabe. Mas não porque a energia solar irá se esgotar em nossos tempos, e sim, porque o planeta não nos suportará por tanto tempo ante tantas agressões e desmandos praticados pelos seres “humanos”. Veja que já estamos consumindo duas vezes e meia mais que a sua capacidade de regeneração. E qual a sua reserva? E por quanto tempo ele resistirá?
Ninguém sabe. Eu particularmente creio que já o esgotamos demais e que algo desagradável poderá ocorrer em nossos tempos, atingindo a todos indistintamente. Para que isso ocorra basta uma pequena correção na inclinação do eixo imaginário da Terra, em torno do qual ocorre uma rotação a cada 24 horas. Parece pouco? Mas não é. Pois os corpos situados em sua superfície na linha do Equador estão numa velocidade constante da ordem de 1.666 Km/h. Pôxa, ainda bem que é constante essa velocidade e que surgimos no planeta quando ela já estava estabilizada.

Saiba que tudo o que consumimos na forma de alimentos, quer sejam eles sólidos, líquidos e gasosos, são anteriormente processados e convertidos por outros organismos que, às vezes, recebem de nós um empurrão artificial no campo da genética, visando dois objetivos: A maior produtividade direcionada para o bem de todos, e a lucratividade sem escrúpulos em beneficio de alguns. Infelizmente.

Então com muito otimismo podemos nos considerar com uma bateria recarregável que com o tempo vai perdendo sua capacidade de armazenar energia até tornar se descartável. E conosco não é diferente, pois, se tudo correr bem todos morrerá um dia, quer de velhice devido a não renovação celular que vai se esvaindo com o tempo, ou então por um acidente de percurso de forma abrupta ou lenta e sofrida de acordo com o modo de vida ou o perfil de cada um.

O fato é que a única certeza que temos na vida é a morte, que às vezes é prolongada, mas não evitada, o que acaba comprovando que nesse quesito, finalmente, e literalmente, nos tornamos iguais.
Porém, se faltar a Energia Solar, já que este é apenas um entre os bilhões de bilhões de microssistemas existentes no universo, essa igualdade começa a se dar em vida, pois, de nada valerá a diferenças de classes entre os abastados e os miseráveis, pois o caos alcançará a todos indistintamente e com pouca diferença no tempo, pois, ninguém tem reserva orgânica ou recursos artificiais capaz de suportar por meses as alterações e intempéries que ocorrerão na Terra, devido à falta da energia solar. Ocorrendo isso, a vida material no planeta fatalmente se extinguirá, quer de maneira abrupta ou lenta.

Desta forma, quer de maneira abrupta ou lenta, de forma individual ou coletiva, a morte será inevitável. E então, todos terão que passar por um exame de seleção do qual o resultado positivo será a promoção do estágio de primeiro para o segundo grau.

O que quer dizer, deixar o lastro material que limita a nossa locomoção para fora do planeta Terra e a total dependência do sol na nossa forma física, principalmente da rede de agentes convertedores de sua energia para nossa cadeia alimentar, e tornarmos seres espirituais, passando a depender do alimento do espirito, o que ainda não o provamos por completo, ou sequer parcialmente.
Para os promovidos, ou seja, os aprovados ao segundo grau, que acredito serão poucos, esses, já não terão mais interesse em viagens internacionais que é o top em nossos dias para alguns, e sim, em viagens interplanetárias.

Porém, ainda limitadas para somente entre os corpos que compõem o sistema solar, pois, entre os sistemas existentes nesta galáxia (a Via Láctea), creio que terão que ser promovidos para o terceiro grau. Já no quarto grau, as viagens poderão ser intergalácticas podendo os tais viajantes até mesmo se aproximar de alguns assessores diretos do Sempre Terno Deus e aí, indagarem a eles como se deu mesmo a formação do universo, e com um pouco de sorte, obter de um deles a resposta convincente para a pergunta, e até mesmo indagar onde Ele estava quando o fez.

Como se vê, ainda está longe o dia para formularmos tal pergunta e mais longe ainda para compreendermos a resposta. O melhor é procurarmos fazer a lição de casa aqui na Terra conforme foi por Ele determinado através de seu Filho, o Cristo.

Assim, creio que o passaporte carimbado dando direito a um estágio superior ao que nos encontramos no presente, ou seja, na condição material, não é privilégio dos intelectuais ou dos bem aquinhoados financeiramente e, sim, daqueles que passarem no exame de seleção segundo o critério Dele, o Pai, na matéria que foi ensinada pelo seu Filho, e que será por Eles avaliada. Acredito que enquanto matéria podemos e devemos nos preparar para tornarmos seres espirituais. Já em espirito, o Senhor fará a seleção e classificação do grau da espiritualidade alcançada. Por isso, faça o melhor enquanto há tempo.

Uma mensagem para todos os detentores do poder em todos os níveis do familiar aos chefes de estados, nações e eclesiásticos: Se quiseres ser grandes, não me façam pequeno, pois, os observo de uma posição variável distante da Terra, não do alto ou de cima, pois, esses termos são convenções terrestres compreendidas de forma equivocada, onde para baixo, quer dizer o sentido da força de atração em direção ao centro da Terra (a ação da gravidade). Já para o alto, é a direção oposta, ou seja, a força de repulsão/propulsão quer pelo magnetismo de forma limitada no primeiro caso, ou com o emprego da energia cinética despendida, como é aplicada nos lançamentos dos artefatos (foguetes) espaciais.

Saiba que a direção apontada para o alto por alguém aqui no Brasil, no mesmo tempo pode ser indicada no sentido oposto lá no Japão, ou doze horas depois pelo mesma pessoa ainda no Brasil, desconsiderando a distância percorrida pelo planeta na sua orbita em torno do sol, e que não é pouca, chegando a 1.284.000 quilômetros aproximadamente, o que para um observador atento implica numa correção do foco na direção do seu alvo. O correto seria mencionar o entorno, já que a Terra é redonda e o SER SUPREMO está em toda parte do universo por Ele criado.

Considerando esse conceito ou parte dele como verdadeiro, percebe-se que não basta se preparar para a morte e tornar-se um ser espiritual, pois, ainda terá que continuar evoluindo como espirito, a menos, que tenha a prepotência em admitir que ao tornar-se espirito, já tenha alcançado o nível de espiritualidade de seres como Noé, Moisés, Josué, Abraão, Ló, Jó, João Batista, apóstolo Paulo e tantos outros homens e mulheres citados na Bíblia, quer seja no VELHO ou no NOVO ESTAMENTO, que se apresentaram diante de Deus com obras e fé diferenciadas as do nosso tempo.

Aliás, é oportuno citar que o erro de Darwin, foi realizar um belo, fundamentado e conceituado trabalho, porem, descrever a sua teoria da evolução como se tudo fosse iniciado aqui na Terra, sem atribuir a Deus a existência de tudo sobre ela, dando assim, margem para inflamadas discussões entre os defensores do Criacionismo em oposição aos do Evolucionismo por falta de discernimento de ambas as partes e não do conhecimento cultural apostilado e acessível somente para alguns de cada parte. Infelizmente, pois, estou descrevendo sobre o desconhecido, porem, o imaginável.

Quanto aos conceitos Criacionismo ou Evolucionismo, digo que um é complemento do outro já que nada se evolui sem que antes tenha sido criado. Entretanto, aconselho aos debatedores que saiam do nível de contos de fadas e que busquem entendimentos mais elevados sobre as coisas de Deus, pois alguns, ainda defendem o Geocentrismo de Ptolomeu, cujo conceito retardou de forma imperativa e abusiva D.C., o livre avanço da ciência por quase 1.600 anos.

Exemplo: Como defender ou reconhecer Pedro Alvares Cabral como o descobridor do Brasil, se ao chegar aqui ele deparou-se com o português João Ramalho já casado com a índia Bartira, bem como seu companheiro Diogo Alves Correa (Caramuru), dando tiros de mosquetão e ateando fogo em combustível sobre as aguas, bem como outros portugueses que aqui já se encontravam.

Como se isso não bastasse, mesmo perdido ele enviou um mensageiro de volta a Portugal (com uma das naus e tripulação, é claro), para que fosse confirmado o seu grande feito ao rei. E ainda perdido, pasmem, seguiu para a Índia com a satisfação do dever cumprido. Ora, isso eu ouvi como verdade, ainda no primário, o que na época questionei. Hoje estou com 70 anos de idade e parece que o ensinamento ainda é o mesmo.

E quanto ao Geocentrismo, foi devido à crença nesse conceito, a razão de muitos sábios serem julgados, condenados e jogados na fogueira ou enclausurados até à morte, mesmo retratando-se como ocorreu com Galileu Galilei, fora o atraso já mencionado, e que levou o papa João Paulo ll num gesto de grandeza, pedir perdão para a humanidade pelos muitos crimes praticados pela igreja naquela época. 
Então, reflita bem sobre as verdades escritas, pois, a verdadeira ainda pode estar por vir.

Coloco-me a disposição para receber críticas construtivas ou contraditórias desde que embasadas em princípios filosóficos ou do livre pensamento. Porém, reservo-me o direito de não comentar sobre qualquer posição doutrinal ou dogmas por esses defendidos quanto às contraditórias, pois, vamos entrar no mérito das verdades escritas e ainda não bem compreendidas por muitos.
Penso ter contribuído para um melhor entendimento e reflexão sobre o todo de que somos parte. Ou melhor, como sendo uma minúscula parte desse todo.            

Palestina, 09 de abril de 2012.
Uma colaboração do autor: Antônio Evangelista Neves. 




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