Reprodução (na íntegra) de matéria polêmica sobre a retomada da audiência pública da PCH de Palestina, pela Encalso, e suas devidas repercussões
14:08:00
Ecologia/ Talhadão
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SÁBADO, 24 DE SETEMBRO DE 2011
Encalso avisa que não recua de hidrelétricas no Talhadão; AMERTP realiza ato ecumênico dia 1.º de outubro
Política: Publicação e todos os direitos pertencentes a diarioweb (Rio Preto) Rodrigo Lima/ Edvaldo Santos
Representantes da empresa Encalso estiveram ontem em Rio Preto para anunciar que já ingressaram com pedido na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para a instalação de duas Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) no rio Turvo, uma delas próxima da cachoeira do Talhadão, localizada no distrito de Duplo Céu no município de Palestina. O diretor de assuntos regulatórios da Encalso, Anton Schwyter, afirmou que o objetivo da empresa é explicar o projeto à população, mas que a empresa não abre mão ou recuou do projeto. O projeto básico do empreendimento já foi aceito pela Aneel e, atualmente, a Cetesb avalia o pedido de licença ambiental para a construção das PCHs. Antes, o Conselho Estadual de Meio Ambiental (Consema) exige a realização de audiências públicas para dar prosseguimento ao processo de licenciamento apresentado pela Encalso. “A gente está nesse ponto. Foi protocolado o projeto básico e iniciamos o processo de licenciamento ambiental”, disse Anton. De acordo com o o analista ambiental da empresa, Roberto Gonzalez, nesta reunião serão analisadas o Relatório de Impacto Ambiental (Eia/Rima). Além da população, os técnicos afirmaram que querem debater o projeto com professores da Unesp. “Queremos esclarecer melhor”, afirmou. Segundo o projeto, os 28 megawatts produzidos nas duas hidrelétricas poderiam fornecer energia elétrica a uma cidade com 250 mil habitante durante um ano. A ideia da Encalso é vender a energia produzida em leilões do governo. “Estamos no início do processo”, afirmou Anton, que não falou em prazo para um possível início das obras. Desconhecimento O diretor da Encalso atribui a “falta de informação” as manifestações contrárias à construção da PCHs na região. “Entendo que uma parte do que se fala é falta de informação mesmo. Viemos para cá para abrir esse diálogo. É na outra fase do licenciamento ambiental que vamos discutir a questão do sítio arqueológico”, afirmou Anton. Uma das principais preocupações é com o possível secamento da cachoeira do Talhadão. “Pelos estudos que temos até o momento não vai secar a cachoeira”, disse o diretor da empresa que pretende investir R$ 140 milhões na construção das duas PCHs que devem gerar, juntas, 600 postos de trabalho durante 18 a 24 meses. Os representantes da Encalso descartaram ainda a construção de empreendimentos imobiliário próximo das hidrelétricas. “Quem estabelece o uso do lago são os órgãos ambientais, que jamais vão permitir a especulação imobiliária”, afirmou Gonzalez. No dia 1º de outubro está prevista nova manifestação contra construção das usinas no Talhadão.
Palestina – SP., 20 de Setembro de 2011/ Ofício - ATO ECUMÊNICO DA AMERTP
A AMERTP – Associação de Defesa do Meio Ambiente, dos Rios Turvo e Preto e da Cachoeira do Talhadão, convida para participar do Ato Ecumênico de Repúdio à Construção das Pequenas Centrais Hidrelétricas no Rio Turvo e pelo tombamento do Talhadão que se realizará no próximo dia 01 de outubro de 2011, às 10h00minh., às margens da Cachoeira do Talhadão.
Atenciosamente,
AMERTP
COMUNICADO RECEBIDO DA AMERTP PELO JORNAL
Caros amigos defensores do meio ambiente, através do presente, segue
Em anexo o convite para o ato ecumênico que será realizado no dia 01 de outubro de 2011, no TAlhadão, em repúdio à Construção das PCHs. Será um momento importante para mostrarmos à empresa, às autoridades relacionadas ao licenciamento do empreendimento e às autoridades políticas que não queremos mais destruição em troca de ínfima energia. É o momento decisivo para salvarmos o Turvo. Precisamos, a natureza precisa da presença de todos e do maior número possível de pessoas para que também possamos sensibilizar a mídia para fazer o seu importante papel de conscientização e informação do que acontece no mundo e em nossa região. A empresa ainda não desistiu, está tentando mitigar, agora não mais os danos ambientais, mas sua imagem, que tem ficado desgastada por conta da pretensão do imenso dano ecológico que pretendem praticar. Grande abraço a todos e espero vcs no ato ecumênico. Gisele.
JORNAL DA REGIÃO PRESENTE NA COBERTURA DESDE O 1.º MOVIMENTO POPULAR CONTRA A PCH, COM DESTAQUE AO COMENTÁRIO EDITORIAL DE NOSSO DIRETOR
Antonio Evangelista Neves, sócio-proprietário do Jornal da Região Palestina SP, diretor geral e colunista do veículo de comunicação impresso, virtual e dono do blog Neves Tirando de Letra, publicou sua opinião sobre o assunto na edição Ano 1 Número 9, 1.ª Quinzena de Setembro de 2010, quando a reportagem do periódico palestinense esteve presente ao movimento de protesto (o primeiro com envergadura de mobilização popular contra a PCH), e fez o seguinte comentário registrado em nossos arquivos Datamidial e também no arquivo virtual www.jornaldaregiãopalestina.com.br (ícone Jornal na Íntegra, arquivo ano 1 número 9, setembro 2010), que reproduzimos em forma de jpeg abaixo:
Representantes da empresa Encalso estiveram ontem em Rio Preto para anunciar que já ingressaram com pedido na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para a instalação de duas Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) no rio Turvo, uma delas próxima da cachoeira do Talhadão, localizada no distrito de Duplo Céu no município de Palestina. O diretor de assuntos regulatórios da Encalso, Anton Schwyter, afirmou que o objetivo da empresa é explicar o projeto à população, mas que a empresa não abre mão ou recuou do projeto. O projeto básico do empreendimento já foi aceito pela Aneel e, atualmente, a Cetesb avalia o pedido de licença ambiental para a construção das PCHs. Antes, o Conselho Estadual de Meio Ambiental (Consema) exige a realização de audiências públicas para dar prosseguimento ao processo de licenciamento apresentado pela Encalso. “A gente está nesse ponto. Foi protocolado o projeto básico e iniciamos o processo de licenciamento ambiental”, disse Anton. De acordo com o o analista ambiental da empresa, Roberto Gonzalez, nesta reunião serão analisadas o Relatório de Impacto Ambiental (Eia/Rima). Além da população, os técnicos afirmaram que querem debater o projeto com professores da Unesp. “Queremos esclarecer melhor”, afirmou. Segundo o projeto, os 28 megawatts produzidos nas duas hidrelétricas poderiam fornecer energia elétrica a uma cidade com 250 mil habitante durante um ano. A ideia da Encalso é vender a energia produzida em leilões do governo. “Estamos no início do processo”, afirmou Anton, que não falou em prazo para um possível início das obras. Desconhecimento O diretor da Encalso atribui a “falta de informação” as manifestações contrárias à construção da PCHs na região. “Entendo que uma parte do que se fala é falta de informação mesmo. Viemos para cá para abrir esse diálogo. É na outra fase do licenciamento ambiental que vamos discutir a questão do sítio arqueológico”, afirmou Anton. Uma das principais preocupações é com o possível secamento da cachoeira do Talhadão. “Pelos estudos que temos até o momento não vai secar a cachoeira”, disse o diretor da empresa que pretende investir R$ 140 milhões na construção das duas PCHs que devem gerar, juntas, 600 postos de trabalho durante 18 a 24 meses. Os representantes da Encalso descartaram ainda a construção de empreendimentos imobiliário próximo das hidrelétricas. “Quem estabelece o uso do lago são os órgãos ambientais, que jamais vão permitir a especulação imobiliária”, afirmou Gonzalez. No dia 1º de outubro está prevista nova manifestação contra construção das usinas no Talhadão.
Palestina – SP., 20 de Setembro de 2011/ Ofício - ATO ECUMÊNICO DA AMERTP
A AMERTP – Associação de Defesa do Meio Ambiente, dos Rios Turvo e Preto e da Cachoeira do Talhadão, convida para participar do Ato Ecumênico de Repúdio à Construção das Pequenas Centrais Hidrelétricas no Rio Turvo e pelo tombamento do Talhadão que se realizará no próximo dia 01 de outubro de 2011, às 10h00minh., às margens da Cachoeira do Talhadão.
Atenciosamente,
AMERTP
COMUNICADO RECEBIDO DA AMERTP PELO JORNAL
Caros amigos defensores do meio ambiente, através do presente, segue
Em anexo o convite para o ato ecumênico que será realizado no dia 01 de outubro de 2011, no TAlhadão, em repúdio à Construção das PCHs. Será um momento importante para mostrarmos à empresa, às autoridades relacionadas ao licenciamento do empreendimento e às autoridades políticas que não queremos mais destruição em troca de ínfima energia. É o momento decisivo para salvarmos o Turvo. Precisamos, a natureza precisa da presença de todos e do maior número possível de pessoas para que também possamos sensibilizar a mídia para fazer o seu importante papel de conscientização e informação do que acontece no mundo e em nossa região. A empresa ainda não desistiu, está tentando mitigar, agora não mais os danos ambientais, mas sua imagem, que tem ficado desgastada por conta da pretensão do imenso dano ecológico que pretendem praticar. Grande abraço a todos e espero vcs no ato ecumênico. Gisele.
JORNAL DA REGIÃO PRESENTE NA COBERTURA DESDE O 1.º MOVIMENTO POPULAR CONTRA A PCH, COM DESTAQUE AO COMENTÁRIO EDITORIAL DE NOSSO DIRETOR
Antonio Evangelista Neves, sócio-proprietário do Jornal da Região Palestina SP, diretor geral e colunista do veículo de comunicação impresso, virtual e dono do blog Neves Tirando de Letra, publicou sua opinião sobre o assunto na edição Ano 1 Número 9, 1.ª Quinzena de Setembro de 2010, quando a reportagem do periódico palestinense esteve presente ao movimento de protesto (o primeiro com envergadura de mobilização popular contra a PCH), e fez o seguinte comentário registrado em nossos arquivos Datamidial e também no arquivo virtual www.jornaldaregiãopalestina.com.br (ícone Jornal na Íntegra, arquivo ano 1 número 9, setembro 2010), que reproduzimos em forma de jpeg abaixo:
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