Os mega-movimentos do Universo
Descrevo aqui os cinco principais movimentos que são notórios, sensíveis, dimensionados e descritos referentes ao planeta Terra, denominados como: Movimento de rotação, translação, precessão dos equinócios, nutacão, e revolução, sendo esse, descrito por todo sistema solar em torno do centro de nossa Galáxia (Via Láctea), que em seu percurso, que ignoramos, leva consigo todos os seus corpos, descrevendo-os uma trajetória helicoidal em torno de seu centro rumo ao desconhecido.
Entre os cinco principais movimentos descritos dois são essenciais para a existência da vida no Globo Terrestre: Animal, vegetal e até mesmo a mineral. São eles, o de rotação e o de translação.
O movimento de rotação tem por nós o seu ciclo dividido em vinte e quatro horas (24h) e se considerarmos que a circunferência da Terra na linha do Equador ainda mede quarenta mil quilômetros (40.000 km), fica fácil compreender que todos os corpos existentes nessa faixa da superfície terrestre estão a uma velocidade igual ao resultado de 40.000 divididos por 24, cujo resultado em números inteiros chega a 16.666 Km/h.
O movimento de translação e a trajetória ou órbita da Terra, em torno do Sol, de formato elíptico irregular, ou seja, assimétrico pela razão de que o Sol não está posicionado no centro geométrico do diâmetro maior dessa elipse, o que a deforma em relação ao modelo convencional. A duração de seu ciclo é de trezentos e sessenta e cinco dias, cinco horas e quarenta e oito minutos, porém, na prática é considerado 365 dias e 6 horas, para que a cada quatro anos seja acrescentado um dia no ano, tornando o mês de fevereiro com 29 dias, passando então a ser conhecido como ano bissexto, devido os dois números seis seguidos. A velocidade média do planeta Terra durante esse percurso é de 107.000 quilômetros por hora (Km/h).
No movimento de translação a Terra arrasta consigo a Lua (seu satélite), que, além disso, tem os seus próprios movimentos e que são sensíveis aqui no planeta apesar de estar a 384 mil quilômetros de distância, ela rege os ciclos das marés, bem como influencias praticas nos ciclos do reino animal e vegetal. Os dois movimentos próprios da Lua estão assim compreendidos: O de rotação, que é em torno de seu próprio eixo e de revolução em torno da Terra, sendo que ambos tem a mesma duração periódica que é de 27 dias, 7 horas, 43 minutos e 11.6 segundos. Devido à exatidão da coincidência no tempo para os dois movimentos, pode-se dizer que a Lua não é de duas ou mais caras, pois, ela mostra sempre a mesma face quando vista aqui da Terra.
Compreendendo esse balé harmônico dos astros e corpos em movimento, sem falar de alguns visitantes periódicos (os Cometas), que até o momento tem nos visitado de forma amistosa, fica entendido que o planeta Terra e, consequentemente nós, que somos parte dele, não voltamos ao mesmo lugar do universo no ano seguinte. Ou melhor, nunca mais voltaremos em tempo algum, pois estamos numa viagem constante rumo ao desconhecido, embora haja certa repetitividade de alguns fenômenos naturais, eles são apenas aparentes, devido nossa baixa percepção sobre essas coisas, aliada à curta duração biológica de cada um de nós.
Assim, nessa combinação e composição das velocidades em que estamos submetidos, sendo elas 16.666 Km/h, no sentido de rotação (anti-horário), e 107.000 Km/h, no sentido de translação, e mais a velocidade que não foi e nem será quantificada em nossos tempos, que é a do sistema solar em torno do centro da Via Láctea, ou antes, em torno de um sistema maior, já que numa escala de 1 a 10 estamos classificados como o de 5ª grandeza. Creio, no entanto, que ela seja numericamente bem maior que os 107.000 Km/h, calculados para a velocidade de translação da Terra.
Devido a esses movimentos é que ainda sobrevivemos, pois, não passamos no mesmo lugar onde por algum tempo deixamos parte do lixo da primeira e da segunda guerra mundial, com especial atenção aos episódios ocorridos com Hiroshima e Nagasaki, os testes atômicos no Atol de Mururoa, o acidente nuclear em Chernobyl, e, agora, ainda atuante, o desastre advindo da natureza, o Tsunami, ocorrido no Japão, porém, muitas vezes potencializado em nível mundial, devido ao rompimento dos reatores nucleares, onde os prejuízos locais podem ser quantificados em curto prazo. Entretanto, os prejuízos em longo prazo para a humanidade são imprevisíveis, imensuráveis e somente o tempo dirá. É, mas não vai muito tempo, pois tudo isso vem se agravando com o lixo atômico produzido pelas usinas nucleares, e que são jogados no fundo dos oceanos, como se esses não estivessem localizados nesse planeta.
A saturação orgânica no planeta é semelhante à intoxicação renal no corpo humano onde as cansativas seções de hemodiálises resolvem parcialmente, e por certo tempo, propiciando assim uma sobrevida ao paciente, mas que vai se agravando até que a ação dos resíduos acumulados não traga uma intoxicação e contaminação generalizada para todos os órgãos vitais, pois chega a um determinado momento que a capacidade de geração de resíduos é maior que a de remoção dos mesmos, no processo mecânico. Daí, a morte é inevitável.
Um alerta: Nunca crie, altere, ou destrua algo, que não possa ser reparado e revertido após um possível arrependimento.
Um alerta: Nunca crie, altere, ou destrua algo, que não possa ser reparado e revertido após um possível arrependimento.
Palestina, 09 de maio de 2011.
Uma colaboração de: Antônio Evangelista Neves.
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