A SELEÇÃO (Artigo bíblico de Neves escrito em 16 de abril de 2011)

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A SELEÇÃO


Antes mesmo de existirmos aqui, ou seja, de nos tornarmos seres materializados na forma com que nos encontramos, o Criador do universo já havia iniciado um processo seletivo, que, aliás, só existimos como matéria devido ao desencadeamento desse processo.
Liderados por LÚCIFER, já caído como afeiçoado de Deus, criaturas espirituais como querubins, serafins, arcanjos e anjos, perderam o privilegio do relacionamento direto junto ao Senhor, em razão da desobediência, avareza, inveja e outros predicados que desagradaram, e ainda continua desagradando ao Senhor até os dias de hoje. Por tudo isso, LÚCIFER (SATANÁS) juntamente com seus aliados e seguidores foram expulsos da presença e companhia do senhor Deus bem como de seu filho Cristo e do Espírito Santo.
Entretanto, Deus com sua infinita misericórdia, não queria perde-los definitivamente sem que a eles fossem dada a chance do arrependimento para que pudesse um dia voltar à condição de seres espiritualizados.
Descredenciados desse privilégio, o seja, o de existirem junto ao reino de Deus, e em sua companhia, na condição de espíritos, o Senhor preparou então a terra com condições e elementos necessários para que houvesse aqui, vida material afim de que todos, neste formato, se arrependessem e se redimissem de seus pecados na condição física, lutando pelos seus proventos e outras atribuições necessárias na vida material.
Porém, SATANÁS e seus principais aliados do primeiro escalão de sua hierarquia do mal, já haviam conquistado poderes quando ainda juntos ao Senhor. Isso os tornam diferenciados de seus seguidores, pois, ainda permanecem em espírito. Se bem, e para nossa sorte, como espirito inferiores aos afeiçoados de Deus, mas ainda, com capacidade de persuasão suficiente para induzir e conquistar os fracos para o seu lado ou em seu favor.
Já, antes de Noé, o Criador com sua misericórdia procurou resgatar aqueles seguidores de LÚCIFER ainda em espirito e então, já materializados aqui na terra, dando a eles, a oportunidade de voltarem a ser espíritos junto a ele.
Ocorre que até Noé poucos foram credenciados como dignos desse propósito do Criador. E assim, na primeira seleção coletiva conhecida como o dilúvio, somente ele, Noé, foi considerado digno da misericórdia de Deus, e por extensão, sua mulher, filhos e noras, quer seja para ajudar na construção da arca ou para dar continuidade na espécie humana. Acredito que foram pelos dois motivos, pois essa foi à primeira seleção coletiva determinada por Deus.
De lá para cá ocorreram outras seleções coletivas tais como o Êxodo do povo judeu (Moisés), a extinção de Sodoma e Gomorra (Ló), todas as guerras e muitas outras ocasionais, abrangendo desde nações por inteiras, grupos étnicos, tribos, famílias e outros na pluralidade e individualidade, chegando até nossos dias de forma dissimulada. Porém, parece ter o propósito de chamar nossa atenção no sentido de resgatar, para espiritualidade, aqueles que buscam  agradar ao Senhor Deus na obediência dos seus ensinamentos.
Porém, tudo foi em vão, mas demonstrando desta vez sua finita misericórdia, o senhor Deus enviou então como última e derradeira chance o seu próprio filho Jesus Cristo, para nos dar o exemplo materializado, à nossa semelhança.
Na Bíblia, nos livros do Novo Testamento, são encontrados todos os ensinamentos e exemplos deixados, vividos e sofridos por Ele na própria carne. Até Judas, seu traidor, foi por Ele consentido para nos dar o exemplo do que não deve ser praticado. Porém, acredito não ter sido o suficiente, pois outras modalidades de crimes e traições estão sendo praticados com mais crueldade numa ordem crescente e acelerada. Parece existir fábricas de Judas em todo o mundo, no entanto, com efeito contrário, pois o Judas dos Evangelhos é visto como desafeto modelar, enquanto os novos Judas ‘industrializados’, estão sendo seguidos e não abominados.
Veja nos noticiários nacionais e internacionais quantas vidas de inocentes são interrompidas e ceifadas por psicopatas em nome de uma crença mal compreendida ou de uma educação mal conduzida quer sejam nos âmbitos familiar, desestruturado socialmente, economicamente e emocionalmente, bem como ainda as instituições e autarquias municipais, estaduais e federais com desempenho a desejar e não compatíveis com as necessidades sociais.
No passado, sob o olhar do próprio Deus, ocorreram vários sacrifícios de inocentes que pareciam ter um propósito bíblico. E agora? O que dizer desse fato ocorrido na escola do Realengo (RJ). Autoridades credenciadas no assunto procuram encontrar explicações sem justificativas para entender o que levou o autor à prática do crime sem causa individual aparente. Mas por que não viram isso antes? Pois, analisando o seu histórico de vida, e que não era desconhecido por muitos, fica claro que sem um acompanhamento de ordem socioeducativa, só podia dar no que deu. Mas, ainda é tempo para evitar que outros como ele cheguem ou alcancem o mesmo grau de perturbação, insanidade ou propósito. Quem sabe? Sei que medidas devem ser tomadas para que episódios semelhantes não voltem a ocorrer em tão pouco tempo.
Sugestão: Uma campanha de nível internacional em favor da fraternidade, igualdade e lealdade aos bons princípios voltados ao ser humano,  no sentido de agregar valores positivos  de forma continuada. Já seria um bom começo. Mas, que a campanha não seja confundida com outras de ações emocionais promovidas em ocasiões de catástrofes naturais ou causadas pela má gestão de homens contra a natureza.

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