Presidenta Dilma vem sendo mal assessorada (repostagem)²

Entre todas as modalidades discutidas para o necessário ajuste fiscal, a C.P.M.F começa a formar corpo entre os que finalmente, entendem ser o imposto mais viável para o caso, se aprovado e aplicado com bom senso.
Pois, além de ser uma boa fonte arrecadadora, também é um mecanismo de controle fiscal sobre o capital especulativo, taxando dessa forma as grandes fortunas como querem muitos, porém, não eles, os afortunados.
A C.P.M.F volta a baila e desta vez, num momento desconfortável para a presidenta Dilma que não foi devidamente assistida e nem tão pouco alertada por sua assessoria.
E por que a C.P.M.F caiu?
Ela caiu, não pelo valor intrínseco e irrisório do porcentual de sua cobrança que era de 0,38% quando da sua aplicação, ocasião em que o salário mínimo era de R$ 380,00 (trezentos e oitenta reais).
Numa das cartas que escrevi na época ao então presidente LULA por volta de dezembro de 2007, comentei que a grande maioria dos assalariados que recebiam um salário mínimo, e que eram isentas, mas assim mesmo foram usadas como massa de manobra em favor da classe dominante para derrubar a C.P.M. F nos movimentos de ruas como fazem ainda nos dia de hoje. Tivessem eles, uma consciência da verdadeira grandeza da causa, estaria lutando para pagar R$380,00 reais de imposto e não receber tal quantia como salário por mês.
Conclui se então, que ela caiu por expor os especuladores financeiros num cruzamento direto com o leão do IR (Imposto de Renda) o que impossibilitaria a sonegação do imposto sobre as grandes movimentações do capital especulativo, pois, a transparência seria notória e incontestável.
SUGESTÃO
Nas artes marciais, existe uma técnica que quando aplicada, a força do oponente age contra o mesmo. Assim, sugiro a presidenta que se não for possível cobrar,então, pagar um porcentual irrisório de 0,01%, somente para ter o controle da situação sobre os sonegadores. Com certeza a receita iria aumentar mais do que se arrecadaria com o polemico imposto e com a vantagem de que a referida quantia aumentada não ficaria vinculada a nenhuma obrigação específica.
Leia cartas de recomendações sobre a C.P.M.F, enviadas ao presidente Lula em dezembro de 2007.
0 comentários: